domingo, 4 de setembro de 2005

taizé, 20 de agosto de 2005

hoje faz 65 anos desde o dia em que o irmão roger chegou pela primeira vez à vila de taizé. hoje que o fui ver uma vez mais à igreja.
vou lá como um estranho que se sente triste, e ele sabe disso, mesmo sem me conhecer, pois agora já está com o pai. vou lá como um estranho, como acontece sempre que rezo. como alguém que não sabe rezar, nem sabe muito bem no que acredita. sou um estranho afinal a isto tudo. tão estranho como o sou para ti.
por um acaso tão triste volto-te a encontrar. e tu passas como se não me conhecesses. e eu falo contigo como se não te conhecesse também. e somos dois estranhos assim nesta vila tão pequena para o nosso desencontro. a vida desencontrou-nos afinal. agora somos dois estranhos.

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