terça-feira, 13 de setembro de 2005

carta-prego

cláudia, fui esquecendo as cartas-prego que abri. guardo uma ou outra ainda fechadas, como se de um tesouro se tratassem. naqueles dias eu sabia e conhecia o que lá estava escrito. não porque fosse da escola do francis mas porque a patrulha a guardava como troféu de caça. hoje decerto que só indo buscar as fotocópias dos mapas, debotadas pela chuva, poderia encontrar esse nomes estranhos de terras que tanto nos fazem rir. mas há uma cumplicidade que nunca esquecerei. meia pelo joelho. bota de atanado. estrada acima. estrada abaixo. ao ritmo da bandeirola.

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