quinta-feira, 18 de novembro de 2004

resta perguntar

ser diversamente maltratado num curto espaço de tempo dá sempre que pensar. no fundo, a questão é: o que fizemos para o merecer? não vou fugir à regra. acho que não fiz nada. os meus amigos conhecem a minha propensão para mediador, essa zona lamacenta e repisada da existência humana. era decerto melhor tomar partido. era melhor deixar a violência como está. não meter a cabeça na toca do lobo.

e depois? somos traídos. vítimas da desumanidade de quem é desleal. daquela pessoa pela qual púnhamos o braço e a cabeça na fogueira. mas a confiança serena de quem procura um caminho de paz mantém-se.

o que ganham os que me magoam?

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