domingo, 21 de novembro de 2004

poema da meia-noite

versos de um dia que passa
esculpidos em silêncio

(quem vive no silêncio
fala no silêncio e
ouve no silêncio)

(mas olha, apesar de tudo
há um novo dia que surge
da quietude dos gestos
das palavras)

à meia-noite
a solidão é sobretudo
silêncio

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