sexta-feira, 5 de novembro de 2004

naquele instante

e de repente estavas ali. sentaste-te ao meu lado. milhares de palavras atravessaram a minha boca e eu apenas sentia uma vontade imensa de estar em silêncio. de respirar uma vez que fosse em paz. por estares ali e eu não precisar de me preocupar contigo. por estares ali e eu poder fechar os olhos com a certeza de que não me abandonararias naquele instante.
não olhei para ti para não ver como ia deixar de ver-te. e depois parti.

e agora, sozinho, espanto-me com a forma como te amo. questiono até se deus não poderia fazer mais por mim, esquecendo-me de que ele já tudo fez. apareceste na minha vida sem haver qualquer razão para isso. mudaste a minha vida por existires. e eu amo-te sem saber porquê. na certeza de que nunca me amarás. de que nunca saberás o que sinto por ti. e a felicidade de amar multiplica-se em paciência, em tranquilidade, em confiança. de que o que sinto basta para acreditar na vida. não há niguém como tu. nada como a tua luz. és e serás sempre o meu amor. até aquele dia, em que naquele instante sorrirmos e dissermos. vamos.

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