segunda-feira, 26 de julho de 2004

monólogo

porque é que não falamos se a vida pode acabar amanhã? porquê? porque é que o silêncio não se transforma em tempo? tempo para olhar-te nos olhos. para te explicar como tem sido a minha vida. para te contar como tantas vezes o céu tem o teu rosto e o sol me sorri com o teu nome nos lábios. mas porquê? se a vida podia ser simples e não é. se a vida termina abruptamente e tudo parece incompleto. se nunca te tive e tantas vezes te perdi.

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