quinta-feira, 26 de julho de 2007
longe, para longe
quando se anseia tanto pelas férias, quaisquer que elas sejam, o que quer que se faça, será sempre excelente.
desejo umas férias esplêndidas a todos. até setembro.
afinal de contas, férias são férias.
à prova de kitsch
tarantino serve copos no meio do nada. a história é simples. a américa é simultaneamente rural e hollywoodesca. muitas raparigas na vanguarda, independentes. um homem do antigamente. brinca-se com a película, com os espectadores, faz-se cinema. não há pretensões. é a diversão, a aventura, a exploração do som e da imagem. excelente banda-sonora. duas horas muito acima do limite de velocidade. duas horas que passam em menos de nada mas em que fica na retina uma lição do que o cinema é: a obra de cada realizador, parafraseando o pedro mexia. e tarantino é um grande realizador.
death proof é à prova de kitsch.
quinta-feira, 19 de julho de 2007
efeméride
no dia 16 cumpriram-se três anos desta margem e quatro desde que comecei a escrever em blogues. se me perguntassem em julho de 2003, em plena febre bloguística, quanto tempo por aqui iria ficar, eu juro que não acreditaria. não tem nada a ver, mas o francisco josé viegas começou um mês antes de mim e também continua.
os únicos dois desejos deste blogue mantêm-se: homenagear ruy belo e escrever sem maiúsculas. como diria o poeta. para que nenhuma palavra se levante no meio da frase.
os únicos dois desejos deste blogue mantêm-se: homenagear ruy belo e escrever sem maiúsculas. como diria o poeta. para que nenhuma palavra se levante no meio da frase.
quarta-feira, 18 de julho de 2007
atrocidade
é estúpido, idiota e atroz mas às vezes até queria que morresses (ou viesses?) para que te pudesse chorar sem esperança.
terça-feira, 10 de julho de 2007
até a noite
conta-se histórias até o dia adormecer por entre o som dos copos e talheres. aprendi com o a. que, à volta da mesa, fazemos sempre mais do que simplesmente nos alimentarmos. somos um. partilhamos o mesmo espaço. partilhamos a mesma comida. bebemos o mesmo vinho. pouca coisa nos pode ali separar. celebramos a amizade e estamos, cada um, em comunhão com todos. até a noite nos ampara a conversa que discorre ligeira. olhamos a lua e as luzes dos velhos candeeiros por entre palavras simples mas que brotam do mais fundo de nós. aprende-se que as pessoas valem pouco. infelizmente é preciso ter cuidado. há muita gente ao engano. com inveja. temos de nos abraçar. a defesa dos humildes. depois o dia nasce e a dança esmorece. é hora de ir dormir. até a noite voltar.
terça-feira, 3 de julho de 2007
vale das amendoeiras
dizem que o nome da minha terra significa "vale das amendoeiras" em árabe. filologias históricas à parte, desculpem os estimados leitores a minha recente ausência. é que empreendi com mais uns amigos um baú de memórias em forma de blogue. tudo sobre a minha terra, na rua sem fim.
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