domingo, 11 de fevereiro de 2007

o meu dia 11

as pessoas morrem sem querermos. morrem a ritmos diferentes. em locais afastados ou dentro de nós. e é muito triste tudo isto nos ultrapassar. sermos demasiado impotentes. tu, por exemplo, demoraste dez anos a morrer. dez anos preenchidos em forma de sombra. de fumo vago.
a ruptura é hoje. agora que morreste não te posso mais ressuscitar. e o teu nome. e tudo o que é teu, vai ser inevitavelmente esquecido. se te recordar uma vez mais, virás na forma de um sonho. como se nunca tivesses existido. como se ainda não passasses de um desejo.

Sem comentários: