quinta-feira, 25 de setembro de 2008
arrepiante
foi simplesmente arrepiante a leitura de poemas de ruy belo por luís miguel cintra, ontem, na casa fernando pessoa. um final de tarde com as palavras de um dos mais lídimos cultores da língua portuguesa. não tenho mais palavras para descrever aqueles minutos em que a tarde morria em campo de ourique, numa sala silenciosa, onde quase podíamos ouvir a respiração de cintra a habitar e a dar vida aos geniais versos do poeta.
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2 comentários:
Pois, só tenho pena de morar poucos metros abaixo dessa casa, não te ver há bué tempo e não te teres lembrado de me dizer nada.
Talvez eu não seja das "letras" e da "cultura". Se calhar a essa hora devia estar a dar a "Rebelde Way" ou o "Confessa tudo para ganhares guito do bom, mesmo que depois sejas expulso da tua familia e emprego", da Teresa Guilherme.
Pensando bem, fizeste bem. Eu não deveria poder ir. Há prioridades.
fiquei "touchy".
"Campo de Ourique,
quando a tardinha cai
Campo de Ourique,
é para lá que a gente vai..." (nem todos)
Tens toda a razão. Foi uma falha imperdoável.
Um abraço e desculpa
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