quarta-feira, 3 de junho de 2009
entrecampos
o que importa a razão da noite. esse gesto avassalador. essa sombra que tudo cobre. o que importa o que nasce se a estrada está deserta. se a bem dizer o deserto está dentro de mim. com a sua areia quente e o seu vento armado em gume. volta noite, volta. deixa-me ver como um a um os dias se vão. como estamos sempre mais próximos do fim. mais lúcidos. mais feridos. mais nus. é a morte, só a morte, eu sei. mas e eu. não sou eu também.
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