Junto aos rios da Babilónia nos sentámos a chorar,
recordando-nos de Sião.
Nos salgueiros das suas margens
pendurámos as nossas harpas.
Os que nos levaram para ali cativos
pediam-nos um cântico;
e os nossos opressores, uma canção de alegria:
"Cantai-nos um cântico de Sião."
Como poderíamos nós cantar um cântico do Senhor,
estando numa terra estranha?
Se me esquecer de ti, Jerusalém,
fique ressequida a minha mão direita!
Pegue-se-me a língua ao paladar,
se eu não me lembrar de ti,
se não fizer de Jerusalém
a minha suprema alegria!
Lembra-te, Senhor, do que fizeram os filhos de Edom,
no dia de Jerusalém, quando gritavam:
"Arrasai-a! Arrasai-a até aos alicerces!"
Cidade da Babilónia devastadora,
feliz de quem te retribuir
com o mesmo mal que nos fizeste!
Feliz de quem agarrar nas tuas crianças
e as esmagar contra as rochas!
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
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