domingo, 9 de dezembro de 2007
lixo
às vezes à noite escrevo um poema durante uma hora. descanso depois. ouço uma voz que me chama pelo nome. releio os versos. vou deitá-los cuidadosamente no lixo. adormeço. acordo a meio da noite. tento continuar o poema. penso um pouco. respiro fundo. lembro-me que os deitei fora. choro apenas sem lágrimas. volto a adormecer.
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