e quando chegar o fim rezo
porque assim permaneço de pé
no meio das searas
já ouviste o pão rasgar
e o cheiro das estevas quando os dias
não acabam
sabes que fico em silêncio
mesmo que o vento se cale
e o fumo regresse
ao princípio de tudo
quando chegar o fim rezo
nessa voz estremecida com que te conheci
escorre o suor e não percebo
sento-me na barriga quente
o dia acabou
encosto-me na pedra
adormeço
as searas tremem em mim
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário