segunda-feira, 30 de abril de 2007
a melhor juventude
era primeiro a tarde. tantas tardes. mãos dadas pela primeira vez. um abraço tímido. as vizinhas na janela. a espera. foram tantas esperas. não havia tempo afinal. não havia medo afinal. era a esperança. um sonho. era a capacidade de te ver em todos os sítios por onde tivesses passado. de te pressentir. de saber que aí vinhas. linda. demais. era isto e outras coisas que entretanto deixaram de fazer sentido e por isso as esqueci. esqueci primeiro o teu cheiro. depois o cheiro da tarde. então o amor. e esquecer o amor foi a pior coisa que me podia ter acontecido.
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