domingo, 16 de julho de 2006
a tua janela
durante muitos anos, sempre que passava perto da tua rua, reconhecia a tua janela. era fácil: bastava contar o número de janelas desde que a fila de prédios começava até vislumbrar luz ou a altura das persianas. mas hoje esqueci esse número, e ao passar nessa rua, relembro que, para além de já ali não morares, nem sequer sei de que janela se trata. é este o princípio e o fim dos hábitos. uma questão de memória.
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