qual apêndice da pós-modernidade, tudo anda com a sua garrafinha de água atrás. seja para emagrecer (vide receitas para um verão mais estético da Nova Gente), seja por qualquer outra razão, não se pode hoje existir sem ter a garrafinha sempre consigo. o cúmulo e o absurdo desta paranóia colectiva vivi-os esta manhã quando, à saída do metro, quase fui atropelado por uma esbelta menina. pensei: vai ter um exame na faculdade. e não é que a vejo a dirigir-se na máxima velocidade para um dos cafés da estação. tanta corrida por um café? não. era por causa de uma garrafinha de água. garrafinha, quer-se dizer, garrafona. tinha um litro e meio do líquido precioso.
terça-feira, 20 de junho de 2006
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