perdi o meu nome quando o disseste pela última vez mas podes chamar-me silêncio. não o poderás dizer na cidade nem no mar porque é um nome sem som. nessas alturas chama-me ausência, porque eu não estarei lá para te ouvir. as árvores e os pássaros falarão por mim. entrega-lhes o meu nome que levaste ao partir.
sexta-feira, 17 de setembro de 2004
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