segunda-feira, 30 de janeiro de 2006

ruy revisited

mais um poema. mais uma experiência. no ano mozart. na barra azul do menu lateral.

domingo, 29 de janeiro de 2006

quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

preparação

da próxima vez que eu fizer anos não me telefones. é a única vez durante o ano que falamos e mais parece que celebramos uma morte e não um aniversário. já não faz sentido. vamos deixar que as recordações sejam apenas aquilo que são. recordações. afinal morremos, ou não?

quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

mil passos

de repente. o sentido da vida estava ali. era meio-dia. íamos almoçar. não me recordo como estava a luz do sol. lembro apenas como ousámos sonhar a eternidade. em mil passos sem fim.

rumor

é a tua distância que me assalta de noite. pé ante pé. e, sem dar por isso, estás ali. perguntas como estou. como tenho passado. e eu deixo-te entrar. ficar mais uma noite. uma noite, ouviste?
e no dia seguinte, olho-te com saudade. passo a mão pelo teu cabelo. e saio para a vida que existe.

cadê meu amor

oiço um sambinha. zeca pagodinho. é incrível como no meio deste gelo, estamos de repente a jantar no boi preto, a dançar no aero clube ou a repousar no pelô.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

o c.a. é fixe

dizem que o francis e a sua criação bovina fazem hoje um ano. para mim ele ainda está a fumar uma cigarrilha no meio da estrada, num dia quente de agosto, perante o espanto do resto da manada. ele sabe do que é que eu estou a falar. eh pá, ele é sportinguista, mas também não era preciso citar o octávio. parabéns.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

o amigo do polvo

eu gosto muito de polvo. mas também gosto da ideia de termos um amigo do povo. a não perder. parabéns aos amigos.

ah, e podem dizer: este link já cá canta. vou-vos ler com atenção.

sina

não precisas de esconder que o teu maior pesadelo é chegares a casa e dizeres: "mãe, namoro com o bibliotecário..."

ruy exploded

que me perdoe a cornucópia e a sua magnífica leitura de a margem da alegria de ruy belo. mas não resisti. no leitor azul da barra podem escutar a minha fusão entre um dos mais belos passos da obra e a música dos explosions in the sky. escutem até ao fim.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

a pior estação do mundo

diz o francis cobras e lagartos de hlavní nadrazí, a principal entrada em praga para quem vem de comboio. bem me lembro, caro amigo: à chegada pela manhã, o pior pequeno-almoço que já tomei, num sítio absolutamente asqueroso, com o pedido de uma informação em gestos e inglês - respondido em puro e incompreensível checo; à partida, longos minutos de espera com milhares de japoneses a sorrir, e o meu companheiro de viagem a pedir-me a última moeda que tínhamos porque a senhora da casa de banho vociferava sem o deixar entrar.

claro que esta primeira e última impressão não fazem esquecer um dos sítios mágicos da velha europa: karlov most.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2006

passagem de ano



o ano termina com a morte. caminho sobre a neve. a luz ao fundo não brilha. ilumina. repouso a cabeça. fecho os olhos. as crianças correm na igreja. o ano começou.